No Pôr do Sol, Na Raposa

Por Udes Filho (Janeiro de 2012)

No Restaurante Pôr do Sol

Eu vejo sol se pôr

Estou na Raposa

Acompanhado pelo meu amor.

Vejo a pesca

Vejo o pescador

Eu hoje sou a pesca

Você que me fisgou.

Caí na sua rede

Não posso escapar

Te amo linda Célia

Nem quero negar.

Carimã é testemunha

Dessa nossa história

As ondas vêm e vão

Como tristezas e glórias.

Na hora certa

Temos que zarpar

O sol se pôs

Não podemos ficar.

As lembranças boas

Nos serão eternas

Fim de tarde na Raposa

Que coisa mais bela.

Em Frente ao Mar

Por Udes Filho

Me apaixono a cada dia

E mesmo sem te conhecer

Venho tentando entender

Todos os dias

O porquê

É virtual é platônico

Este meu jeito de querer

É complicado pra qualquer pessoa

E sei que não vai me entender

E não entendo o que eu sinto

E nem consigo explicar

Acho melhor calar agora

Melhor deixar rolar

Admirei

Admirávamos o mar

O Que Eu Sinto

Você insiste em perguntar o que eu sinto
E o que eu sinto é uma vontade de dizer...
Mas a coragem que me falta é gigante
E é gigante o sentimento por você.

Agora diga, por favor, como é que faço
Pra ter coragem de verdade pra dizer
Se na verdade, meu amor, o que eu sinto
É um gigante o sentimento por você.

Por Udes Filho

Nada é sério

Que superioridade é essa
Que torna o homem arrogante
Diplomas, dinheiro e nome
Que nada importam,
quando a morte chega.

Os homens brigam por bobagens
E envergonham os seus filhos
Mas hoje à tarde não vou descansar
Tem eleição, não sei em quem votar.

Estamos cansados de tantas mentiras
Tantos enganos e falsas verdades
E a juventude não é mais rebelde
E não se importa com a crueldade.

O importante é comprar um carro,
um notebook e poder gastar.
Estar na mídia é que é importante,
mas se esquecem de quem não está lá.

a

Por Udes Filho

Quando tudo vai bem

Depois do sucesso
Vem a depressão
O vazio no coração
A sensação de fracasso

Depois do sucesso
Não sei onde me encontro
Não sei o que é conforto
Me sinto meio morto

Depois de sonhar
E realizar os sonhos
Me sinto vazio
Me sinto sem sonhos

Depois de sonhar
E realizar os sonhos
É difícil acordar

Por Udes Filho

Mudando, mudando

É triste mudar outra vez
Por que não mudamos?
O dia todo, a vida inteira
Mas nós não mudamos, meu bem

À tarde sorrimos
À noite brigamos
Tentamos, tentamos
Mudar o que nunca muda

Acabar nunca é fácil
Você gosta de mim
Eu gosto de você
Mas conviver não é tão difícil

Não sei se quero ser
Alguém assim
Viver deste jeito
Pode ser demais pra mim

Alessandra..........(1992)

A
Lábios de mel

Voz de trovão

Pele de seda

Meu coração não quer mais

Parar de bater por você

Alessandra.


Me sinto tão ridículo

Escrevendo esta canção

Que fala de nós dois

Coisas do coração

Todo poema de amor

É ridículo

Todo poema de amor

É em vão

Tudo que faço em você

Eu não sinto

Tudo que sinto em você

É um não.


As chuvas de março

Não caem em setembro

Você se foi e, agora, só lembro.

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Por Udes Filho